sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quem comeu o meu queijo?

O comodismo: O chão palpável... o terreno conhecido.. é tão confortável e seguro.
A mudança: O campo minado... o desconhecido... o risco.. o abismo... é tão inconveniente e dúbio.
Pois é... Aquilo que não nos parece comum, nos tira do eixo. É como se tivéssemos medo de ficarmos pior. É como se nos acomodássemos ao que já sabemos que dará certo. Por que será que sempre pedimos a pizza do mesmo sabor? Ora, já sabemos que possui um bom sabor. O problema é que não temos certeza se outro sabor será tão gostoso quanto... então, preferimos não arriscar.
Não arriscar... Como seria nosso mundo se, por exemplo, Wilhelm Schickard, fizesse apenas o seu trabalho e não tivesse inventado a máquina de calcular? Ou se Benjamim Frankin, simplesmente achasse melhor, ler a luz de velas, ao invés de tentar inovar e inventar a energia elétrica? O que aconteceria se essas mentes ficassem presas ao palpável?
É bem verdade que é bem mais fácil ficar adepto ao que é familiar... Porém... é bem verdade também que é mais fácil roubar que trabalhar...
Quem arrisca não petisca, já dizia alguém em algum lugar. Sinto lhes informar que esse, alguém em algum lugar, tinha um pouco de razão ao falar sobre isso.
Somos preguiçosos! Acomodados! Seguros do que queremos...
Acorda! O Mundo está girando... e a cada volta que ele dá, há milhares de oportunidades para inventar e reinventar, se interrogar, evoluir, pisar no desconhecido, se surpreender um pouco, ou muito, conhecer novas pessoas, novos lugares, novos sabores. O desconhecido não é sinônimo de perigo.
Seja diferente sem deixar de ser você mesmo. Aquele que tentou, na pior das hipóteses, olhou para si mesmo, e viu que errou. Ele errou... mas ele tentou. Nada pode tirar isso dele, e ninguém pode abrir a boca e falar que ele desistiu ou se omitiu. Talvez, quando inventou o telefone, Graham Bell, não se arrependeu de ter tentado mais um pouco.
No mais... Quando fores pedir uma pizza, lembres que poderias comer no escuro e não poderias fazer os cálculos com as devidas precisões se não fossem por mentes que variavam sempre no sabor dela.

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