quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Contando sobre Romer

"O conto de Romer" se trata  na verdade de um conjunto de contos criados por mim em momentos de ócio, x)

Nesses contos, o leitor navega sobre o universo do pensamento humano. Ao longo da história, o protagonista vai descobrindo sobre si mesmo e o universo de coisas que o circunda, embora ele nunca antes tivesse parado para pensar sobre elas.
Ao decorrer da história, que vai ser contada ao longo dos contos, abre-se no leitor, uma perspectiva diferente sobre o modo como olhamos as pessoas e as coisas.
Além disso, uma peculiaridade dos textos, é a autenticidade dos pensamentos dos personagens, que se mostram muito reais e francos. Os pensamentos dos personagens são reais, são coisas que todos se identificam, dessa forma os contos também nos dizem muito sobre a natureza das pessoas e como as mesmas reagem a determinadas situações.

ADIANTANDO!!

No primeiro conto, um personagem, além de Romer, se destaca, não é sua irmã, nem muito menos o banco sujo da praça , o personagem que se destaca é o falecido cachorro Back, que à primeira vista aparece como uma mera recordação de Romer, mas, que ao longo dos contos se mostrará um dos principais eixos para o desfecho da história. O fato do cachorro ser tão importante está exatamente na sua irrelevancia na vida de todos.

Os contos de Romer vão nos dizer muito sobre o que esperamos do Mundo e o que o Mundo espera de nós.O que nós somos para o resto das pessoas? Qual a nossa relevância? Depois que morrermos, vamos simplesmente desaparecer, assim como o cachorro?

Acompanhe como Romer vai tentar se tornar inesquecível na vida de todos!


PS: Os contos ainda possuem erros pois ainda não foram revisados! Mas o que vale é a essência da história!

domingo, 19 de setembro de 2010

Devaneio;

Como saber se aquilo que sentimos é coerente com a realidade? É difícil saber, uma vez que nos é dada a oportunidade de sentirmos o que quisermos, quando nos é dada a oportunidade de interpretar alguma coisa como quisermos.
 Você me entende? Como saber se o que sentimos é tão real e duro como um concreto? E mesmo se for...eu me indago em relação ao que nós achamos que sentimos...Como saber o que estamos sentindo se o sentir é algo tão abrangente e abstrato?
Como eu posso chamar de amor algo que é intrínseco a  uma série de emoções e situações? Situações essas que formam um todo. Que sentimento é esse? Como posso saber o que eu sinto se o que sinto é um conjunto de um todo, todo esse que eu desconheço?
Vozes                            Amores             Feridas            Tristezas              Vergonha      Falta dela....

Situações, ora compostas, mas que se tornam uma quando se juntam ao todo que é chamado sentir..

Eu sinto...a realidade me puxa para um lado duro como um concreto.
Correto...isso só acontece quando não estou imerso em meus devaneios...
Devaneios
Quimeras  as quais sou refém... Por que o sentir  se mostra tão cruel e ininterrupto? Peco eu por pensar demais? Será que eu noto quando estou sentindo algo concreto?
 Ele pensou demais...se  perdeu...Oh! Ele não soube distinguir. Os seus pensamentos o levaram ao...caos. Não sei se as vozes, os amores, as feridas, as tristezas ou todas elas juntas...mas ele se perdeu..
Se perdeu em seus pensamentos, se perdeu nesse todo, que novamente é chamado sentir.

Palavras minhas

A metáfora da maçã;

O certo seria morrendo e não vivendo...
A morte se aproxima a cada segundo, não importa quantas primaveras você ainda terá.
A morte sempre estará lá. 
Para viver, você teria que rejuvenescer..
Daí você ganharia cada vez mais saúde, e vida...
Então, morrendo estamos condenados a viver..
Sobreviver no sentido de chegar mais perto da morte...
Por isso, não importa quanto você tenha, ou a saúde de ferro que você acha que possui...
Você é um condenado à morte...
O que nos separa dos condenados ao corredor da morte é apenas a certeza da data...
A data em que o o nosso destino será selado...
Não é pessimismo, é apenas um aviso..
Uma terrível certeza, ora... não tão terrível assim..
Com palavras simples, delato o simples fato: o encontro consigo mesmo embaixo da terra.
Não é pessimismo, nem palavras de um deprimido...
São palavras de um aproveitador.
Estamos morrendo a cada vez que nos importamos e nos magoamos com mediocridades... Morremos por dentro a cada vez que deixamos de aproveitar o pouco tempo que temos... “O tempo não pára” já dizia o poeta!Vai ver ele também queria te dar um aviso...você não sabe qual o dia que você será aquele de pele fria, de roupa bonita e numa cama comprada, indo para um destino já terminado, a terra!
Não são palavras de um pessimista, mas de um aproveitador...
Temos uma maçã o tempo todo, mas sentimos vontade de comê-la quando alguém já a comeu antes de nós.... Aproveite a maçã, enquanto você ainda a possui...
O destino da maçã é a boca de alguém ou a terra fria...
O nosso destino é um, ou outro...
Mas o fim... Pode ser bem-vindo, depende de como você viveu o começo e o meio...
A terra gélida pode ser um bom conforto, basta você ter comido a maçã, se deliciado e aproveitado o seu gosto...
Nós morremos e não vivemos... Destinado a um destino talvez triste...
Ou talvez não... Depende do que você quer ser... Um aproveitador... Ou um pessimista.

Palavras minhas.