domingo, 22 de maio de 2011

Seria o Rolex?

Um sorriso no rosto... a falsa aparência de que está tudo bem...
Tudo o que sentes, é como um mar feroz... fora de controle...
Mas em vez de seres jogado por essa onda devastadora, respiras fundo... e sorris.
Como se nada tivesse errado, como se tudo estivesse no lugar.
Quando na verdade, nada está no lugar...
Onde, por fora vê-se autoconfiança e otimismo, por dentro trava-se uma guerra....
As aparências enganam... elas disfarçam uma face oculta.
A verdadeira face nunca será totalmente explícita...
O verdadeiro eu, sempre estará rebuscado em meio a sorrisos e falsos olhares...
Não é falsidade, é preservação, é um jeito de se defender...
Tua fragilidade emocional, torna-te vulnerável...
Então, como que para se defender dos teus próprios pensamentos, levantas a cabeça... e sorris...
Quando é chegado o momento, quando se deparas com o teu medo...
Quando te deparas com aquela pessoa... com aquele lugar...
Teu coração gela...
Mas não dá mais pra voltar, tu ergues o peito... e sorris...
Nessa hora, estás em guerra consigo mesmo...
São teus sentimentos querendo ser exteriorizados, contra tua forçosa aparência.
És posto num conflito interno, devastador, como aquela onda que quer te levar...
Mas tu paras, respiras, e sorris...
Quando tal momento é passado, tu desabas, sentes o peso do fingimento.
Os olhos decaem, a tristeza te consome...
Finalmente, os sentimentos que tanto queriam se exteriorizar, vêem a tona...
Vencem a batalha... e nesse momento... tu não sorris.



quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ver e não saber você;

Tudo o que sei, é do pouco que eu vi;
O que eu não vi, portanto, não é o que eu sei...
Sempre que te vejo, eu penso que sei...
Mas quando eu penso que sei, vejo que não vi, então eu não sabia...
Logo, nem tudo o que vejo é o que eu sei;
Porque, ainda que eu te veja, continuo sem saber...
Resta-me, então, a certeza de que tudo que eu sei, é tudo que eu vi....
Porém nem tudo que eu vi, é o pouco que sei.